Modelos Preditivos e Ágeis
Introdução
Os processos de engenharia de requisitos podem ser organizados de diferentes formas, dependendo da abordagem de desenvolvimento adotada.
Dois modelos principais se destacam: os modelos preditivos (ou tradicionais), que seguem um planejamento detalhado e rígido, e os modelos ágeis, que privilegiam a adaptação e a entrega incremental de valor.
Neste conteúdo, vamos analisar como cada modelo trata os requisitos, suas características principais, vantagens e limitações.
Modelos Preditivos
- Baseados em metodologias tradicionais como o Modelo Cascata (Waterfall) ou RUP (Rational Unified Process).
- Requisitos são levantados e especificados em detalhes no início do projeto.
- Mudanças posteriores são difíceis e custosas.
- Vantagens:
- Maior previsibilidade
- Documentação completa
- Facilita auditoria e contratos formais
- Limitações:
- Pouca flexibilidade
- Alto risco em ambientes de mudança rápida
- Possibilidade de requisitos ficarem desatualizados
Modelos Ágeis
- Baseados em metodologias como Scrum, Kanban e práticas do Agile Manifesto.
- Requisitos são representados de forma simples, geralmente como user stories.
- A evolução é contínua, com foco em priorização de valor ao cliente.
- Vantagens:
- Adaptação rápida a mudanças
- Feedback constante dos usuários
- Entregas incrementais
- Limitações:
- Documentação mínima pode gerar lacunas
- Exige alta colaboração do cliente
- Nem sempre adequado para projetos regulatórios
Conclusão
Compreender a diferença entre modelos preditivos e ágeis é fundamental para escolher a abordagem mais adequada a cada projeto.
Muitas vezes, organizações optam por abordagens híbridas, combinando previsibilidade de modelos tradicionais com a flexibilidade das práticas ágeis.